(Foto Reprodução: Facebook/Luísa Clasen) |
Com a onda cada vez maior de canais no youtube fazendo sucesso, surgem aqueles que são voltados para nichos específicos. Aos 26 anos de idade (completando hoje, 19 de outubro, parabéns!) a cineasta Luísa Clasen é a criadora do canal "Lully de Verdade", no qual ela conta suas impressões sobre os mais diversos filmes, dá dicas e lista curiosidades sobre técnicas de cinema. O canal, que hoje acumula quase 300 mil inscritos, surgiu de maneira despretensiosa em 2011: ela queria praticar edição e, bum!, criou o canal.
Segundo ela, embora existam alguns expoentes como Omelete, Jovem Nerd e Pipocando, os portais e canais que falam exclusivamente sobre cinema na internet representam um mercado a ser explorado e que, felizmente, tem aumentado cada vez mais. "A internet pode abrir portas para que novos críticos floresçam, pois há espaço para todos", diz Lully. Ela também diz que os críticos tradicionais podem se sentir ameaçados com a linguagem online, já que não estão acostumados com a linguagem online.
Uma vez por mês, Lully reúne suas principais ideias, elabora o roteiro e grava de quatro a cinco vídeos pode vez. Entre os vídeos, existem os que são pagos: atualmente, a publicidade no canal representa 90% de sua fonte de renda. Os valores são praticados conforme o engajamento, número de cliques, likes e a campanhas. Dependendo do filme, o orçamento pode ser menor ou maior.
Sobre o conteúdo dos vídeos, Lully comenta que sempre busca abordar aquilo que interessa, principalmente, para ela mesma: "Não gosto muito quando o crítico vai cobrir um filme que sabe que não vai gostar, que não faz seu estilo. Eu só escrevo sobre filmes que têm alguma chance de me cativar". Ela complementa dizendo que, quando há uma cabine de filmes de super-herói, ela convida um amigo para que ele cubra o conteúdo em seu lugar. "Quem vai buscar a crítica geralmente gosta do conteúdo, então por que eu, alguém que não gosta, vou me meter a falar sobre aquilo? Enfim, acho que falta essa conexão com o conteúdo. Muitas vezes os críticos escrevem pela obrigação de cobrir tudo, e acabam não se comunicando com o público real".
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